domingo, 14 de novembro de 2010

istórias .. sem agá

escrever é algo maravilhoso ...
mas preciso de enriquecer o texto as palavras que o constroem . penso nessa necessidade .
existe um qualquer bichinho simpático que começa a bixanar baixinho na orelha . este bixinho, pode ser bichinho com xis e bichanar também com xis pois é simpaticamente malvado pois de tanto bixanar é ouvido e fica interiorizado cá dentro e sempre que vejo a folha de papel desisto .
a folha de papel é problemática, desistente , cadernos e folhas em branco olham para mim olham olham e eu suspiro, só faço rabiscos e mais rabiscos e até estes rabiscos são problemáticos para o bixinho escondido.
creio que tenho que ir caçá-lo ... talvez de arco e flecha !!
pode não ser moderno mas fica bem !!
ou espada!! claro que não tenho ideia como segurar a espada e seja desajeitada ou posso só espadeirar . lembro-me se calhar não fica bem e nâo é urbano segurar por aí uma espada á procura de um coca bixinhos,  pois ele desaparece, e há alturas em que não o ouço e as coisas funcionam bem .

sei que está mal, ouvi-lo tenho que ter uma relação mais intima com a minha criatividade, uma boa relação com o que sai do lápis, os tais rabiscos e as letras e simbolos hieroglifos e outras formas redondas altas e baixas as caisinhas e buracos buraquinhos que formam e constroem os meus escritos. ou mesmo em relação ás tintas que precisam de entrar na construção, ou mesmo a cor a cor que quer lambuzar o desenho e não consegue pois nem sequer chega perto ...

penso que a bruxa que voa na vassoura só aparece de vez em quando, quando chega o tempo certo e é engraçado vê-la voar no céu do entardecer.

a lua e o sol  também se encontram no céu ao mesmo tempo e o dia fica incrivel quando acontece ...
contar histórias pode ser parte desse encantamento.

istórias sem agá, que divertido . pode ser uma forma de criar uma maneira de iniciar .
se calhar se calhar bom e estou a repetir o se calhar ... se calhar nada .. não calha nada por agora é uma repetição absurda ? talvez sim talvez não o momento pode ter-se perdido e a necessidade de acrescentar novas palavras novas nuances novas materiais de construção de frases novos cimentos e novos tijolos argamassas e tirar a areia mas não se pode construir sem os materiais todos, ai a construção vai cair de certeza e isso lembra-me algo ...

ao entardecer ao anoitecer ou mesmo ao amanhecer

imaginamos as nossas histórias com agá o h está presente e se roubarmos o h as histórias ficarão sem rumo ? gritarão: - onde onde está o meu agá preciso imensamente dele, esteve sempre aqui presente.
mas o H fez as malas e foi-se embora serumbático a pensar malevolamente - se não precisam de mim vou passar férias no havai ou noutro lugar qualquer onde me sinta bem!!
ih ih ih nunca mais volto
será que o H tem razão e não é preciso para nada!! eu estou acostumada ao agá . mas pode-se sempre escrever estórias sem ele... mas não é a mesma coisa; mas existem os contos, as crónicas, fasciculos artigos e outros que não me lembro agora que não levam agá mas que poderiam ... mas tontices passam pela mente ou pelos pensamentos e que o lápis escreve assim tão célere ...

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