segunda-feira, 8 de novembro de 2010

e pensar que ...

hoje e como sempre a alma solitária continua solitária.
o vento traz no seu sopro lembranças e memórias o céu cinzento escuro toca por vezes com a sua luminosidade a sensação mágica uma outra dimensão o passado ficou lá atrás ...

construir uma nova habitação
que nada sei de construção, nada sei de edificios paredes janelas apenas

impressões .
o vento traz à memória lembranças daquilo que quero ser e leva aquilo que deixei para trás
eu sou aquilo que sou com o passado que passei . com o presente onde estou e permaneço.
daquilo que serei as memórias e o tempo ainda não escreveu ainda não está gravado em qualquer livro, tábua pedra ou areia ... que o tempo escreve a noção das palavras não atinge
sou fraca sou forte divertida seria introvertida extrovertida sou e não sou tanta coisa.
existem coisas que vou descobrindo a medida que vou vivendo páginas em branco para a frente não posso fazer batota e ler o fim do livro .

ler tranquilamente cada linha cada espaço, viver cada instante

e pensar que ... a vida não me trouxe algumas coisas ...
a inconstancia e a constante certeza é de dificil entendimento quem sabe porquê ...
pode ser que seja apenas uma impressão ou uma leitura mal entendida ou a linguagem seja em caracteres antigos e não estou preparada para os ler ... códigos e simbolos arcaicos

talvez a amizade seja feita assim ...
e eu esteja a enegrecer e a entristecer o tema ...

quem sabe se eu aceitar que é assim mesmo que a vida é assim mesmo que a amizade é uma espada de dois gumes e se espero alguma coisa tenho dar algo em troca porque a amizade é uma troca ...

quem sabe a transformação esteja a ser feita continuamente entre exterior e interior e vice versa e por aí ...
talvez não sinta essa laranja limão ao pensar e é preciso acreditar ...

que o vento traga outros ares ... outros aromas cheiros fragâncias perfumes

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