sexta-feira, 26 de junho de 2015

instantes ...

um céu da minha janela ...


estou a precisar de ver outros céus,
de escapar pelo espaço
de sentir que sou eu
de ver o mar .

de ser e estar numa outra dimensão .
de outras memórias
e de outras lembranças
esquecer o que for de esquecer

novas energias .
outros sois outros espaços outra luz

quarta-feira, 24 de junho de 2015

# 495

e, de repente o olhar estende-se entende outro olhar e numa dança
envolvente distrai-se  em rodopios ... encanta-se desencanta-se e sai rumo ao horizonte
e não olhar para trás parece descabido e desorientado

entre quimeras e sonhos sonha-se que das asas que se perderam elas por artes mágicas voltem
douradas e que nos levem sabe-se lá para que céus .

nostalgias acidentais
estar perdida em que lugar secreto, em que corredores cheios de flores
escadarias infindáveis e janelas fechadas
a luz não penetra e as trevas escorrem pelas paredes

quisera o sol e pássaros brancos mas as tonalidades da primavera quer os pintados de tons brilhantes
e até ao sol se pôr pôr a alma em descanso ...

melancolia ...

sexta-feira, 5 de junho de 2015

um céu visto da minha janela ...


uma ponte quase na outra margem ...

:))

segunda-feira, 1 de junho de 2015

memórias #1

quando somos crianças temos ligações com outras crianças brincadeiras, momentos e conversas
e os nomes são uma coisa secundária..
neste momento atravessam essas pequenas memórias desses tempos remotos e falham-me os nomes e os apelidos ?? quem se lembra de apelidos. ??

uma amiga de liceu (rainha d leonor) a Alice, ligação falhada depois de não ter ido ao seu casamento,
mas, 17 anos e demasiado impulsiva para entender que não se pode deixar o que tem de bom as amizades. vivia ela  nos olivais.
uma amiga da mesma escola embora sem nome (que não consigo deslindar)
no cartaxo onde vivia a minha avó, vivia outra rapariga da minha idade que morava em frente á sociedade filarmonica, havia uma serração também. o irmão trabalhava lá e lembro que certo ano ele cortou um dedo da mão.
da minha prima a antonieta que deixamos de visitar .
creio que estas coisas deixam uma marca estranha no coração e na vida.
já não há partilhas de espécie alguma
deixando um imenso vazio

....