as sombras iniciaram o seu reinado a luz retrocedeu .. anoitece
as memórias esvairam-se em fiapos de teias
o céu a arder em borbotões de azul e amarelo alaranjado vermelho
as nuvens que passam passam ligeiras e não se detêm fico imóvel aguardando ...
não sei se a tempestade se a tranquilidade calma da tarde ao anoitecer
estou exausta e a minha exaustão aguarda
até que o cansaço desesperado se embeba de luar
um riacho corre em direcção ao mar .
um rio atravessa-se a meio e de um desfiladeiro
olha em volta até prescrutar o silêncio e um barco a navegar no horizonte ... o mar plácido
vêm à memória dias calmos e que virão dourados e cheios de alegria
e a tensão da exaustão se esvaindo torturada até ao desespero
vibrante confusa
uma mágoa sem melancolia sem dor sem tristeza, um olhar e
surpreendida no lago tranquilo o rosto que se vislumbra
é um rosto calmo e sereno ...
como as manhãs de verão pontilhadas de flores silvestres árvores de fruto ...
e riachos saltitantes
uma suave melodia soa pelos ares do entardecer ...
as nuvens no céu são brancas e formam desenhos de memórias esquecidas no tempo
tempos que aguardam outros tempos que virão e aqueles que se foram ficam gravados
nas areias finas de uma qualquer ampulheta ao sol
na poeira fina que fica e os passos marcados na solidão da tarde
a noite brilha de estrelas e a lua transcende
e sou apenas
e estou aqui à espera ...
as memórias esvairam-se em fiapos de teias
o céu a arder em borbotões de azul e amarelo alaranjado vermelho
as nuvens que passam passam ligeiras e não se detêm fico imóvel aguardando ...
não sei se a tempestade se a tranquilidade calma da tarde ao anoitecer
estou exausta e a minha exaustão aguarda
até que o cansaço desesperado se embeba de luar
um riacho corre em direcção ao mar .
um rio atravessa-se a meio e de um desfiladeiro
olha em volta até prescrutar o silêncio e um barco a navegar no horizonte ... o mar plácido
vêm à memória dias calmos e que virão dourados e cheios de alegria
e a tensão da exaustão se esvaindo torturada até ao desespero
vibrante confusa
uma mágoa sem melancolia sem dor sem tristeza, um olhar e
surpreendida no lago tranquilo o rosto que se vislumbra
é um rosto calmo e sereno ...
como as manhãs de verão pontilhadas de flores silvestres árvores de fruto ...
e riachos saltitantes
uma suave melodia soa pelos ares do entardecer ...
as nuvens no céu são brancas e formam desenhos de memórias esquecidas no tempo
tempos que aguardam outros tempos que virão e aqueles que se foram ficam gravados
nas areias finas de uma qualquer ampulheta ao sol
na poeira fina que fica e os passos marcados na solidão da tarde
a noite brilha de estrelas e a lua transcende
e sou apenas
e estou aqui à espera ...
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