terça-feira, 19 de outubro de 2010

o silêncio ...

o silêncio espreita, o silêncio afasta-se e volta e sai . não cai, não habita, numa vida urbana, num mar de cacofonia, neste caos que a vida tem, é o barulho que impera dono e senhor .

pode vir o silêncio mas sempre pintalgado aqui e ali por estremecimentos e riscos de som, altos e agudos, graves sem gravidade ou contexto

o silêncio acalma ...
o silêncio leva-nos a outras dimensões ...
o silêncio perturba-nos ... e mexe com as nossas emoções, não estamos habituados ao silêncio que a qualquer falta de barulho a nossa mente vai criando coisas para fazer, para não estar quieta e aguardar o que vier.
até que se consiga acalmar a mente e ... seguir com a quietude são duras e complicadas provas de força ou talvez o recolhimento ou o reconhecimento do bem estar ...

e em qualquer tempo o silêncio leva-nos a alterar formas de vivenciar o dia, os tempos sem nada que fazer .

quando o silêncio tem algo a dizer ... grita ...
quando não tem cala-se ...

é por aí que segue o caminho .

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