quarta-feira, 26 de outubro de 2011

um poema

sei de um poema
poema sem nome
feito a partir do nada
e, falando do tudo e meio pardacento
ao fim da tarde, anoitecer
um poema, sem amor e sem dor
apenas assim . poema

quisera falar da vida das flores e do meu coração alagado.
de agua , de vida e de esperança

quisera dar-lhe um toque de alegria
vibrante de luz e de estrelas .

poema arrancado como uma flor (malmequer margarida flor do campo silvestres)
 e sem ser feliz abraçado acarinhado

ser poeta e fazer poemas
esperanças brilho de sol no olhar
coração a bater . tambor

ter um poema . ter uma melodia . uma voz afinada
desafinada soltar um tom, um som
e a alma a sentir

sei de um poema
calor do sol explosão de fogo e de calor
onda vaga barco a navegar
sol poente sol nascente
e, assim ir ao sabor do vento .
chuva miudinha . ritmada na pedra da calçada
fazendo poça na estrada salpicos

nostalgia ... como uma mulher olhos postos na madrugada
esperando aguardando a chegada ...
de mais um dia .

um poema fácil . um poema encantado . luzidio emaranhado
um novelo agulhas .

1 comentário: