segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

da solidão ...

da solidão de dias plenos
cheios de afazeres e afadigamentos
de coisas que não são feitas
nem de olhares
nem de cumplicidades ...
vazios ocos
solitários.

num oceano de vagas incessantes
quem sou eu aqui a rodopiar
nestes dias vertiginosos
onde é o meu centro, a minha base de apoio??

onde estou eu
onde me encontro pois que me perdi
errante caminho por entre os dias vagamente
e me olho em frente a um nevoento espelho

suspiro ...
enfrentar os dias  está cada vez mais dificil
e a solidão a espreitar nas suas esquinas

suspiro ...
ai ...

o tempo que torna a vida assim
completa cheia e vazia
friamente ...
espero o sol .!!

3 comentários:

  1. Vi-me em algumas das frases, gostei muito deste poema.
    um beijinho
    Gábi

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  2. Vi-me em algumas das frases, gostei muito deste poema.
    um beijinho
    Gábi

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  3. Bom dia, Marizei.
    O tempo é de facto, presenteador de fracas prendas...
    Este poema, ocorre-me, quase poderia ter sido escrito por meus dedos, tão cheios de afazeres e tão vazios de tanto. Quantos de nós não poderiam ser "donos" dessa solidão?

    deixo-lhe um bj amg

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