da solidão de dias plenos
cheios de afazeres e afadigamentos
de coisas que não são feitas
nem de olhares
nem de cumplicidades ...
vazios ocos
solitários.
num oceano de vagas incessantes
quem sou eu aqui a rodopiar
nestes dias vertiginosos
onde é o meu centro, a minha base de apoio??
onde estou eu
onde me encontro pois que me perdi
errante caminho por entre os dias vagamente
e me olho em frente a um nevoento espelho
suspiro ...
enfrentar os dias está cada vez mais dificil
e a solidão a espreitar nas suas esquinas
suspiro ...
ai ...
o tempo que torna a vida assim
completa cheia e vazia
friamente ...
espero o sol .!!
Vi-me em algumas das frases, gostei muito deste poema.
ResponderEliminarum beijinho
Gábi
Vi-me em algumas das frases, gostei muito deste poema.
ResponderEliminarum beijinho
Gábi
Bom dia, Marizei.
ResponderEliminarO tempo é de facto, presenteador de fracas prendas...
Este poema, ocorre-me, quase poderia ter sido escrito por meus dedos, tão cheios de afazeres e tão vazios de tanto. Quantos de nós não poderiam ser "donos" dessa solidão?
deixo-lhe um bj amg